sábado, 24 de novembro de 2012

desalinhando


        
no largo de sorrir é que se desencontram as tristezas
há muito sei ser triste pelas horas da imposição
mas sei melhor desembrulhar segundo à segundo
as vestes envoltas no despir da feliz cidade
então devo confessar na presença do segredo
ser o louco apaixonado dos infinitos sorrisos
o enluarado pescador de um inexistente cais
e, de tanto repassar o esmero linho das palavras,
aprendi a deixar esquecidos em bolsos furados
a arrogância em todos os seus desalinhos

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