como já previam os
mestres ancestrais
no itinerário de
suas constantes dúvidas
em contemplação
as nuances do abstrato
debruçados sobre
as fictícias teorias da evolução
o exercício de
ser amador aprendiz é dádiva...
inerente a tola
e simples vontade do querer
é coisa de
entranha-mento de tato
brota no rastro
de caminhar a dor
não cabe o atalho
de certas espertezas
tão pouco carece
das tais malandragens
que não somam uma
virgula ao sonho
dessa dura e
triste castigada realidade
às vezes a extensão
da mediocridade
serve de escorador
para fazer moradia
na cova axilar
do desapercebido alheio
acabando por pesar
o alienado côfo
de alguns safos ditos
cujos larápios
que se julgam os
certos os espertalhões
assim como sete
nos centros dos onze
de onde costumam
esbravejar que pregos
são artefatos subservientes
à marreta
que ser otário é
uma questão de reflexo
apenas no estado
de espírito dos outros
restando para si
a solitária expectativa
da total ausência
diante do espelho
feito coação
tola daqueles que alugam
o muro na espera
de lograr vantagens
na desvairada
tentativa de sair na foto
mas como por
motivo de força maior
a nata
hipocrisia é herança umbilical
inevitavelmente
a abundância ocular
emprenha o
cabresto onerando o ofuscado
e mentes vazias passam
a fazer companhia
no boiar rítmico
das bajuladas musiquinhas
sob a iminente
sentença do ato de afogamento...