hoje,
muito mais do que ontem é necessário compreender a diferença entre a história e
a estória, aprender que não há verdade plena e ter discernimento que a soma
esdruxula do poder é engrossada pela potencia dos microfones e auto-falantes. só
assim será possível perceber e afirmar que durante mais de cinquenta anos de
governos colarinhos chiques, ora ditadores sem qualquer dito, ora democráticos
com demo herdeiros dúbios, nunca ousaram conjugar o verbo “distribuição de
renda”, pelo contrário, o que fizeram foi imperar a terrível confusão
existencial entre golpe e revolução, e conjuntamente a criminosa comunicação
maquiada com seu mal costume de transformar comunista em monstro devorador de
criancinhas, aprisionaram numa covarde corrente de imposições, atribuídas aos
prenomes de regras e leis... a maior parte do povo brasileiro.
nunca
na história de qualquer outro país se viu ou ouviu falar de coisa pior, igual
ou parecida até pode ser, mas, pior é difícil... até porque politicagem
mesquinha é coisa nossa.
tudo
aquilo que os fazedores dessa triste história mesquinha insistem em ocultar,
outros sábios contadores de estórias irão contar... e como diz um grande poeta
a quem eu me inclino reverentemente “bananas para os macacos que mataram
lampião”
-
uso-grátis-de-barganha inteira a dez graças...
o
ministerioso carca-na-hora as rapinas dolorosa adverte... até pouco tempo atrás
passe livre para essa mídia com media medíocre, era apenas um jogador apto para
venda... a tela que vive, fala e manda, segue criticando a construção dos novos
estádios, mas, interessantemente é quem mais
vai tirar proveito dos mesmos...
é de
suma importância que antes de jogar palavras ao vento, se pergunte a ele quem
enriqueceu durante esses anos todos de apropriação ilegal da mata atlântica,
quem é que se beneficia com a impunidade no poder, quem responde pelo crime de
uma comunicação associada a coronéis da politica oeste-nordestina, a quem
interessa essa crescente violência desordenada onde a tal injusta justiça de
mãos dadas com o que se pode chamar de dissociação
débil-mento-social-organizada, apenas ver e rever os direitos humanos para quem
mata... nunca para quem perde ou morre!... não interessa saber quem faz uso de
tantas drogas oferecidas no financiamento das dependências, é sempre bom
lembrar que a doença é dependente e precisa de ajuda. há de se investigar quem esta
por traz do fomento dessa imposição dolosa e cretina...
a
extensões lucrativas das favelas se espalham por sacadas e mais sacadas dessas
orlas corruptas...
droga,
violência e prostituição ramos de atividades lucrativas com isenção de qualquer
tipo de imposto, a grande sacada de quem detém o poder para poder lesar tantos,
e com o condicional apoio de quem sela a fala com uma alinhada formula de
jornalismo padronizado.
pela
minha santa ignorância... o que é mensalão? “bem amigos” no meu tempo de
criança eu tinha isso como algo assim feito uma mesada grande... e devo de
pronto me desmentir, dizendo ser coisa que nunca tive. por outro lado sei o que
é uma grande mesa, lembro-me até de ter visto grandes artistas aos quais hoje
chego a confundi-los a “arteiros” justamente pela vergonhosa associação a
grupos de “podres poderes”, e consequentemente ficam sem poder fazer jus aos
seus velhos discursos... sobre a falta de infraestrutura de transportes,
escolas, sistema de saúde entre outras tantas demandas para uma sociedade
melhor, cabe lembrar que governos passados ajudaram a afundar o país nesse
atoleiro de fundo previsível... e tudo parece passar despercebido em função da
comunicação partidária. cabe também lembrar a certos “jornalistas” medíocres
que a mesma tinta usada na face dos caras pintadas serviu para antes anunciar
em rede nacional aquele que seria o caçador de marajás.
aaah
minha avozinha! ironia maior... em virtude das exageradas prepotências de ambas
as partes, o mesmo foi caçado e extirpado com o solitário titulo o marajá do impeachment.
um abraço forçado, forjado e traçado em tramas secretas pela algoz rede do
armarinho a “comunicação-dossiê” aquela que por ironia do conto se tirar a
comunicação o resto é o que ela jaz a fazer...
devo
confessar que gerar novas palavras é exercício abstrato da liberdade poética.
então vamos tratar o dito cujo “mensalão” como compra de parlamentares, o que
se pode constatar, tratar-se de prática antiga, coisa do tempo em que lavar as
mãos determinava morte para um coitado qualquer...
-
mas, há quem diga que como agora, nunca se viu pratica tão exacerbada.
-
coisa de quem quer determinar razão e proporção para bandalheira...
ora,
ora, ora se hoje se compra bem mais de um lado, é justamente porque outrora se
encheu por demais o outro... o que se pode chamar de uma formula
físico-quimicamente-ingrata sem precedentes e que sempre foi acobertada nos
anais dos anos perdidos de interesse próprio dessa mídia comunicativa
muquirana...
faço
por essas poucas linhas o meu reconhecimento a todos os feitos de distribuição
popular que seguem acontecendo dia após dia consequentemente por todos os
cantos antes excluídos, nunca na estória desse país se viu outros governos
semelhantes. e faço tal reverencia sem citar nomes por achar que não cabe n’arte
tal serventia... questionamento de cabeças dentre outras, é assunto para
imprensa, IMPRENSA maiúscula com jornalismo serio.
na
ação de uniformizar a informação se impõe desinformação a nação.
devo
por fim confessar que a tão almejada educação que é direito de todo cidadão e
dever dos gestores, que por tantas vezes já foi proclamada é de total
importância, o único detalhe vital, e que nesse exato instante ela não mata a
fome que mata.
chamar
o programa bolsa família de esmola só cabe aos que se emolduram na câimbra da
ignorância.