quarta-feira, 23 de março de 2011

resta


por todas as caras que espalham o medo
por todos os medos que escondem as caras
pelo fiasco da unanimidade do discurso ditado
pela inoperância dessa demo democracia
ao monopólio manipulado da comunicação
a inconstante certeza que gera descrença
do ser ou não ser, do ser e não ser
da pobre acolhida em cima do muro
me resta juntar a quebra de letras
ser teia tecida nas telas, ser poeta joaquim
ter toda a liberdade de menino
que abaixa o calção e sai mijando no mundo

2 comentários:

  1. Garoto,você arrebenta!

    Lendo,absorvendo e rindo do mundo através das suas palavras.

    A liberdade foi demarcada pelo menino que mijou no muro.

    Um abraço bem grandão!

    Saudades de vocês!

    Mamãe já operou novamente hoje.

    Tá tudo bem!

    Beijos

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  2. Simplesmente adorei!

    Sair mijando no muro; protestar, marcar seu território, descarregar...

    Ou simplesmente ser moleque e mijar no muro, pelo simples fato de ser livre para tal.

    Beijão!

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