da tela ao ermo da
serventia de gaiola
nos desfazeres
sociais do seu absolutismo barato
que se espalha no
facho exorcista de luz
em todas as formas
de aprisionamento
da dolosa gravata
de formol ao golpe de xilocaína
nos longínquos
gritos de grades da praia vermelha
que ainda hoje
ecoam no tempo
pelo passatempo
silencioso de prisão
refletido na hostil
certeza do “concreta dor”
da insignificante e
covarde globalização
via peste contaminante
de comunicação armarinho
que finda no cárcere de si mesmo
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