sigo desalinhado no
contra ponto dos que seguem enganando
tristeza maior é
concluir que o bom bandido não faz só o mal
e que além de ser
hábil no uso das antenas esta no meio de nós
a capacidade voraz
contrária é bem maior que qualquer defesa
não me agrada
nenhum dos lados do escudo, desfaço escuridão
prefiro o que se
mostra às claras, se for para lutar! então, luto
e se for para
chorar luto, com todo lirismo, que não seja o nosso
pelo tempo aprendi
a contar estrelas, espero a primeira acender
me espalho em
centenas ao céu e depois finjo apagar a última...
desde menino afloro
devaneios, tenho filamentos das válvulas
gosto de fazer
pilhas, de carregar baterias, de liberdade poética
sei recarregar o
brilho dos olhos pelas intimidades com o farol
mas confesso: não
sei render a noite sem me distrair em sonhos
às vezes, chego a
sentir que o exercício de dar asas para solidão
é quase como tocar
a dor na dura total incerteza da explicação
um imaginar pelo
fundo das janelas desguardadas de imagem
talvez, por ser
aprendiz de tocador, desses que pouco se escuta
passo na margem a
sorrir desprovido dos méritos dos homens
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