terça-feira, 8 de janeiro de 2013

urbano amor



dedos que apontam
e depois caem
línguas que falam demais
amordace
beijo que trai
e tantos outros que atraem
dias felizes
raros
olhos distantes
noites de vendas
a minha armadura detém
tiros traçados
dois pontos de medo
grito enlatado
seguidos da chuva de sangue
urbana violência
me livre
desse urbano amor
bandido

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