venho das bandas
dum bando de estórias
trazendo na garupa saudades
dos cordéis
enfeitiçados de sinhazinha
gosto do saber gastar
o ar...
com versos
arriscados
com rimas de boca
sei o ofício de
catar palavras
cantando poesias
brotadas do vento
sei rodar nas
cirandas de fogo
como quem atina luz
aos sonhos
pra ver os olhos do
amor
de graça nas janelas
pra ter sua
companhia
por dentro das
horas afora
se sinhá quiser eu
vou lhe buscar
se sinhazinha
quiser estou quase chegando
pela fresta tatuada
no tempo
como um veloz
alazão
colorido de nuvens,
perdido, atinado de
sol
no aprendizado de
amar as chuvas...
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