em quais linhas desta
esquadra tropical
te refazes ilha
ainda mesmo que provinciana
oh! minha terra!
que há muito estive a passos distantes
venho fincar aqui estas
minhas poucas palavras
inclinando-me
reverentemente diante de ti
com meus ares líricos
de anarquia social
tu que eres
genuinamente amamentadora dos teus
circunda-dores aldeados nas tuas adjacências
tu que não fazes
distinção entre as proles
ainda que escarros
dementes proliferem
a desconstruir o
manto das tuas riquezas
vis arrimados
arrogantes, em escárnios vaidosos
infiltrados
sanguessugas de imunidades parla tores
feito pilhas
amontoadas, sórdidos asnos capim-na-listas
que se espalham em
latifúndios partidários...
contaminantes seres
que fazem perdurar fases impostas
escombros
rejeitados da azia em fezes arrastadas
tal qual chuvas
ácidas de excrementos abutres
com serventia de
derrubar aviões de um céu chumbado
disseminar a coma
inválida, a ceia de fome dos lixões
em ânsia de mesa
posta, exposta aos espetos de ratazanas
remanescente aos
bandos, na fatia da banda podre
que as malocas sem
infraestrutura exportam ao ermo
quantos mais e males
substratos dessa grana propinarão
em nome destes
demagógicos colarinhos chiques
oh castigada pátria
minha! quantos dos teus brios
serão ofuscados à
revelia nesse varal de togas
por especuladores
da infeliz-cidade alheia
quadrilheiros da figa
duma comunicação barata
empossados nos seus
fustigados solos de grilos feudais
de engenhosas
desenhadas asas que dão sombra
aos proliferados
vermes, agentes cínicos
traduzidos em
vulgos “vírus canis”
cio nu “de la muerte”, tarja da preguiça sem cura...
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