salve
a nau caravela no horizonte da glória
posto
que teu vasto mar é a fúria da gama
e
em teu porto seguro atraca à relva verde
tua
estória contada soma grandezas à tua esquadra
no
engrandecer lastros de tua malta histórica
jamais
ninguém invadirá o teu sagrado santuário
nem
mesmo lazarenta quarentena de boca rota
forjada
em milhões de rubros uniformizados
numa
dança piegas de abadás sazonais
que
num estranho conchavo de politicagem escusa
se
apoderaram do cerrado em mando de campos alheios
associados
à nefasta comunicação de grilagem atlântica
quadrilheiros
do apito marcado, esquartejadores d’arte
farsantes
da torpe ação de inventar realidade
tal
qual a súbita degradante farra de dossiês engavetados
concebidos
na conspiração dos arranques de araque
do
espirro bando pó de traque desse mico armarinho
e
ainda que a emprenhada rede da obra-macabra
sabote
campos minando com suas traiçoeiras imposições
haverá
um dia de prostrar o seu poder em chão frio
diante
do brasão em punho, envolto ao manto da fuzarca
erguido
por teus audazes combatentes cavaleiros
em
luta contra essa corja criada de babas ladrões
reconduzindo
as sentinas esses tristes sanguessugas
finalizando
de vez o arrastado tempo onde o ali
era
o só negar e se gabar em reles via imperativa...
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