devo
confessar na dobra do pensamento
feito
carta com selo de anunciar prosperidade
que
a paciência também é mãe da criação
nela
esta o relicário de guardar os beijos
que
dão oriente de paz ao passador
seguir
o aprendizado de revoar sonhos
é
arte de contar nos dedos, ciência de mestres
coisa
que criança cansa de saber brincar
mas
pode se tornar exercício para poucos
ou
melhor dizendo para loucos
se
for com aprofundamento de giração
em
guarnição de ar retido nos pulmões
para
não dar vasão nem acolhimento de prosa
ao
coito dos infelizes que não geram em bufas
o
conteúdo dos conjuntos vazios
emprenhando
n’alma a inércia do tédio
na
mesmice de seus insignificantes rótulos vagos
se
é para prostrar ação prefiro distribuir flores
quem
nasce afluente rio enche o nascedouro mar
para em nado amor
infinitamente desaguar
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