Não é necessário nenhum tipo
de esforço para percebermos o complô articulado contra o atual governo de ações
sociais. Está explícita a forma conspiradora com que grupos de quadrilhas que
detém a informação do nosso país, diuturnamente, montam, desmontam e tornam a remontar,
tramas maquiavélicas com intuito de reproduzirem consecutivas vezes, factoides
inspirados nas suas próprias vestes; numa síndrome de cinismo crônico sem
limites e, que são, conjuntamente, endossados por uma pequena casta burguesa; cabendo
ressaltar, que as mesmas sempre nutriram, pela grande massa desassistida, total
desprezo; sempre a taxando de meros serventes dos seus caprichos domiciliares. E
todo esse balneário podre existente pela inexistência de caráter, finda por ser
avalizado pelo que podemos chamar de parlamento familiar com extensão aos
sócios e comparsas. Um tipo de coação comum a quem está acima de uma lei,
elaborada de próprio punho cuspido, com única exclusividade de amparar a
contravenção ramificada pela “Moro-sidade” e acomodação de uma justiça que se
acostumou a ser chamada de cega, para fortalecer todos os meios nocivos dos
seus sórdidos interesses...
O que realmente é
estranho, difícil de decifrar, é esse nosso miolo, essa nossa verruga cancerígena,
esse nosso edema gangrenado de sermos bajuladores passivos ou, de uma forma
mais galante, futuros tardios emergentes a uma vaga inalcançável, nessa aristocracia
falida, nesse clã “rico” inatingível, justamente, porque ninguém fica rico, rico
já nasce assim; rico nunca foi, é ou será trabalhador; ricos os mantém sob
eterno domínio em dor, do que antes foi chibata. O que leva a sermos alienados
leitores de folhetins baratos, de acreditarmos que uma sólida empresa com reconhecimento
mundial como a Petrobrás, num passe de mágica possa ser arrastada para lama às
vias de falência?... Seria o mesmo diagnóstico dado à antiga, e ao mesmo tempo
atual, Companhia Vale do Rio Doce?... Quem se deu bem com o minério de
ferro?... Quanto vale a Vale?... Quem ganha com a entrega do Pré-Sal?... Nos últimos
doze anos, houve os maiores avanços no campo da liberdade de expressão, no
direito de ir e vir, na sagrada distribuição, que se não repara totalmente os
ciclos de miséria, pelo menos alivia a dor imposta. Houve erros?... Sim, mas,
quem não os tem?... As pedras estão espalhadas pelo chão, que sejam atiradas
para cima, mas, cuidado com as nossas próprias cabeças...
Não há nenhum desejo segregado
de moral nessa investida, nesses arroubos de discursos retos, até porque nada
importa senão os nossos próprios preconceitos estabelecidos pelo ódio contra o
vermelho, a estrela, o Nordeste, num brado verossímil de presunção a ética; somos
os ilibados órfãos de alma, os descobridores de uma corrupção que sempre esteve
emprenhada debaixo dos nossos narizes, e que por opções seletivas nos fazem
girar na ciranda dos encabrestados, que trocam seus pares a cada desgosto temporário;
todos em nossas maiorias justificantes sonegadores, escudeiros de um “Pivete da
TeleRJ”, de outrora torturantes ditadores, coronéis bainhas e, hoje, dos seus
inaptos herdeiros, e o pior de uns arrogantes pastores arrebanhadores de
templos... A todos nós, caros hilariantes enrustidos, devo confessar que a
falta dos nossos reconhecimentos aos feitos trabalhistas, assim como as nossas mórbidas
alegrias diante desse camaleônico novelístico massacre com dimensões forjadas, pelas
quais passamos despercebidos ao logradouro das nascentes populares, que por consecutivas
vezes seguem demonstrando suas confianças nas urnas como forma de aprovação ao
novo, ao que nunca antes, tinha sido visto em nossa história... Faço aqui a
repetição das palavras do operário que revolucionou vidas, que deu nova cara ao
país, o “Cara” como é reconhecido e ovacionado mundialmente, “bateram na
jararaca, mas, não acertaram a cabeça”, agora seguremos os nossos medos porque
2018 está com suas alas abertas a explicar para que realmente servem as panelas.
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