como explicar ao
vento o desatino anseio de não senti-lo
já que o arredio desmantelo
prepondera feito desnovelo à fio
onde a força que
esvai é resgatada em dobro pelo sofrimento
como explicar a
inexata fração dos segundos incontidos
na
entranha do tempo a findar no próprio tempo de não viver
deixando sobra em desordem no espaço de fragmentos espalhados
deixando sobra em desordem no espaço de fragmentos espalhados
como explicar a repentina
vida que numa velocidade tamanha
parte sem mensurar
seu peso silenciado em queda livre
na mais estranha e louca
sensação de gritar por liberdade
como explicar o desato
inconsequente dessa ânsia juvenil
a prevalecer sobre as
emoções de tantos desejos incontidos
acostumados a
ignorar as vontades como vestes passageiras
como explicar a
perda do que dificilmente será amputado
do que jamais
deixará de estar continuamente presente
pelo intimo fato do
não convencimento da metade ausente
por fim o que explicar?
ah! para que as exatas explicações
quando apenas nos
resta a infinita montagem do mosaico
esparramado como
jogo da memória a queimar lembranças
que consolidam na
afirmação ainda que não consciente
transmutou-se
borboleta e bateu asas para eternidade...
Ainda nos dias de hoje acompanho seus escritos que chegam no email. Sempre bom ler toda essa explosão de sentimentos convertidos em palavras. Me sinto em casa. Como uma louca ancorando em portos desenhados pela Arte. Abraço meu amigo.
ResponderExcluirObrigado minha querida amiga de todas as artes... Beijo na família Cajado...
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