quinta-feira, 12 de julho de 2012

tese a ela




eu ando pela central
entre muitos onde você não vê
que eu choro, que eu alcanço o trem
eu queria ser igual ao trem de aço
fingir a minha própria dor
fugir pra qualquer espaço
eu ando na sua mão
mas você não vê que estou na sua cara
você não crê na minha palavra
você não vê você não crê você não quer
eu digo que sei mas eu já nem sei
quando você vem e eu vou mais além
pronto a esperar tenho todo tempo
você não vê você não crê você não quer
eu digo que sei quando eu já nem sei
se ela vem e ela é uma mulher
como tantas outras mais
mas só por ela eu sou capaz de refazer
a minha tese sobre o amor



Nenhum comentário:

Postar um comentário