às vezes... às
vezes... às vezes...
são muitas vezes!
e tudo me parece
ser como exercícios de redemoinhos
com acabamento
final em pleonasmos viciosos
pela fenda de
enxergar o horizonte
ora o abrir, ora o fechar
de portas
janelas se acomodam
diante das dobradiças
rangem corpos que
jazem a triturar almas
essências são contas
a contar gotas
toda constância não
soma uma contração de estória
lástimas são
contradições em forma do dito
heróis...
ah! se há heróis,
eles já nascem como
meros coadjuvantes
nessa triste
história de vilões
onde a erosão é a
câimbra parida
que serve de
herança nesses campos minados...
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