oh! raça-zinha
sanguinolenta da peste ensebada!
tudinho babas de
quiabos
do rebocado de “gumex”
no franjado da testa...
um verdadeiro
varejão de cornos amontoados!
nem crucifixo quer
um peso deste!
dá-se um centenário
e não se vê cemitério
pra enterrar os
chifres, tão pouco o cágado...
só matando na unha!
já tratando do
tratado “é-nois-na-ilha”,
uma politicagem
mesquinha,
armada para dividir
até as trilhas dos oceanos
seja pelos
acobertados ou pelas descobertas
numa tal de caras
velhas pra lá, caras velhas pra cá
e o que desse
errado ficava por culpa dos fortuitos
ventos uivantes nas
ventas,
do que poderia vir
um dia a ser “os-cara-novas”
pintados com as
tintas “plim-plim” do armarinho...
só resta boiar de
costa nessa maré de merda...
e olha esta vela,
oh tostado! que este mar,
ainda não é a porra
da aquarela de terra nenhuma...
e como o tempo
passa, o ferro pesa, e nada avoa,
é por isso mesmo
que tudo se repete
pelas atuais redes
de continua-idades reincidentes
na verdadeira
bancarrota vitalícia do cabaré miséria cult.
tudo num bando de
burocrata,
interligados pela “fmi”
(formação muquirana de imprensa),
pois se tem uma
coisa que a mídia com média de pobre gosta
é de tá na onda, e
pode esquecer a pororoca...
aaah minha
avozinha! se parafina fosse grossa
que nem tromba de
elefante,
ninguém passava
sossegado nas rodilhas dos caracóis...
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