segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

in verso da barganha



oh! raça-zinha sanguinolenta da peste ensebada!
tudinho babas de quiabos
do rebocado de “gumex” no franjado da testa...
um verdadeiro varejão de cornos amontoados!
nem crucifixo quer um peso deste!
dá-se um centenário e não se vê cemitério
pra enterrar os chifres, tão pouco o cágado...
só matando na unha!
já tratando do tratado “é-nois-na-ilha”,
uma politicagem mesquinha,
armada para dividir até as trilhas dos oceanos
seja pelos acobertados ou pelas descobertas
numa tal de caras velhas pra lá, caras velhas pra cá
e o que desse errado ficava por culpa dos fortuitos
ventos uivantes nas ventas,
do que poderia vir um dia a ser “os-cara-novas”
pintados com as tintas “plim-plim” do armarinho...
só resta boiar de costa nessa maré de merda...
e olha esta vela, oh tostado! que este mar,
ainda não é a porra da aquarela de terra nenhuma...
e como o tempo passa, o ferro pesa, e nada avoa,
é por isso mesmo que tudo se repete
pelas atuais redes de continua-idades reincidentes
na verdadeira bancarrota vitalícia do cabaré miséria cult.
tudo num bando de burocrata,
interligados pela “fmi” (formação muquirana de imprensa),
pois se tem uma coisa que a mídia com média de pobre gosta
é de tá na onda, e pode esquecer a pororoca...
aaah minha avozinha! se parafina fosse grossa
que nem tromba de elefante,
ninguém passava sossegado nas rodilhas dos caracóis...

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