desfaço-me da ânsia
transpirando orvalho
por esses ávidos
poros de tecer poesias
selo meu desejo no aconchego
abraço da saudade
sinto soar o
arrebato entorpecido do silêncio
no desapercebido
pouso dos pássaros de asas livres
sou parceiro da
brasa dos beijos de fogo
um intimo dragão do
mundo
aprendi atinar luz
às chamas com versos de fênix
a chamar pela boca
do coração o que não costuma escutar
sei voar à galope com
meu branco alazão imaginário
embolar nos
bordados desarrimados de sinhazinha
feito um recordar retratos
recortados no tempo
sou a giração da
mente nas veredas de todas as letras
pela minha
constelação de infinitas cores
refeitas em tinta
nos cílios dos olhares perdidos
sou audaz sonhador
do desacreditado reino carochinha
trago na dobra da
língua os sais das palavras
que germinam arte em
minhas digitais
tenho passe para as
mais intensas existências
a minha sentença é
viver!
sigo na singularidade
do verbo vida
Cara, tomei contato com seu blog pelo blog do Xico Sá, onde você fez um comentário. Estou gostando muito do que estou a ver, continuarei a dar uma fuçada por aqui.
ResponderExcluirwww.amarretadoazarao.blogspot.com.br