domingo, 14 de julho de 2013

à vista de um ponto


hoje, muito mais do que ontem é necessário compreender a diferença entre a história e a estória, aprender que não há verdade plena e ter discernimento que a soma esdruxula do poder é engrossada pela potencia dos microfones e auto-falantes. só assim será possível perceber e afirmar que durante mais de cinquenta anos de governos colarinhos chiques, ora ditadores sem qualquer dito, ora democráticos com demo herdeiros dúbios, nunca ousaram conjugar o verbo “distribuição de renda”, pelo contrário, o que fizeram foi imperar a terrível confusão existencial entre golpe e revolução, e conjuntamente a criminosa comunicação maquiada com seu mal costume de transformar comunista em monstro devorador de criancinhas, aprisionaram numa covarde corrente de imposições, atribuídas aos prenomes de regras e leis... a maior parte do povo brasileiro.
nunca na história de qualquer outro país se viu ou ouviu falar de coisa pior, igual ou parecida até pode ser, mas, pior é difícil... até porque politicagem mesquinha é coisa nossa.
tudo aquilo que os fazedores dessa triste história mesquinha insistem em ocultar, outros sábios contadores de estórias irão contar... e como diz um grande poeta a quem eu me inclino reverentemente “bananas para os macacos que mataram lampião”

- uso-grátis-de-barganha inteira a dez graças...

o ministerioso carca-na-hora as rapinas dolorosa adverte... até pouco tempo atrás passe livre para essa mídia com media medíocre, era apenas um jogador apto para venda... a tela que vive, fala e manda, segue criticando a construção dos novos estádios, mas, interessantemente é quem mais vai tirar proveito dos mesmos...

é de suma importância que antes de jogar palavras ao vento, se pergunte a ele quem enriqueceu durante esses anos todos de apropriação ilegal da mata atlântica, quem é que se beneficia com a impunidade no poder, quem responde pelo crime de uma comunicação associada a coronéis da politica oeste-nordestina, a quem interessa essa crescente violência desordenada onde a tal injusta justiça de mãos dadas com o que se pode chamar de dissociação débil-mento-social-organizada, apenas ver e rever os direitos humanos para quem mata... nunca para quem perde ou morre!... não interessa saber quem faz uso de tantas drogas oferecidas no financiamento das dependências, é sempre bom lembrar que a doença é dependente e precisa de ajuda. há de se investigar quem esta por traz do fomento dessa imposição dolosa e cretina...

a extensões lucrativas das favelas se espalham por sacadas e mais sacadas dessas orlas corruptas...

droga, violência e prostituição ramos de atividades lucrativas com isenção de qualquer tipo de imposto, a grande sacada de quem detém o poder para poder lesar tantos, e com o condicional apoio de quem sela a fala com uma alinhada formula de jornalismo padronizado.

pela minha santa ignorância... o que é mensalão? “bem amigos” no meu tempo de criança eu tinha isso como algo assim feito uma mesada grande... e devo de pronto me desmentir, dizendo ser coisa que nunca tive. por outro lado sei o que é uma grande mesa, lembro-me até de ter visto grandes artistas aos quais hoje chego a confundi-los a “arteiros” justamente pela vergonhosa associação a grupos de “podres poderes”, e consequentemente ficam sem poder fazer jus aos seus velhos discursos... sobre a falta de infraestrutura de transportes, escolas, sistema de saúde entre outras tantas demandas para uma sociedade melhor, cabe lembrar que governos passados ajudaram a afundar o país nesse atoleiro de fundo previsível... e tudo parece passar despercebido em função da comunicação partidária. cabe também lembrar a certos “jornalistas” medíocres que a mesma tinta usada na face dos caras pintadas serviu para antes anunciar em rede nacional aquele que seria o caçador de marajás.

aaah minha avozinha! ironia maior... em virtude das exageradas prepotências de ambas as partes, o mesmo foi caçado e extirpado com o solitário titulo o marajá do impeachment. um abraço forçado, forjado e traçado em tramas secretas pela algoz rede do armarinho a “comunicação-dossiê” aquela que por ironia do conto se tirar a comunicação o resto é o que ela jaz a fazer...

devo confessar que gerar novas palavras é exercício abstrato da liberdade poética. então vamos tratar o dito cujo “mensalão” como compra de parlamentares, o que se pode constatar, tratar-se de prática antiga, coisa do tempo em que lavar as mãos determinava morte para um coitado qualquer...
- mas, há quem diga que como agora, nunca se viu pratica tão exacerbada.
- coisa de quem quer determinar razão e proporção para bandalheira...

ora, ora, ora se hoje se compra bem mais de um lado, é justamente porque outrora se encheu por demais o outro... o que se pode chamar de uma formula físico-quimicamente-ingrata sem precedentes e que sempre foi acobertada nos anais dos anos perdidos de interesse próprio dessa mídia comunicativa muquirana...

faço por essas poucas linhas o meu reconhecimento a todos os feitos de distribuição popular que seguem acontecendo dia após dia consequentemente por todos os cantos antes excluídos, nunca na estória desse país se viu outros governos semelhantes. e faço tal reverencia sem citar nomes por achar que não cabe n’arte tal serventia... questionamento de cabeças dentre outras, é assunto para imprensa, IMPRENSA maiúscula com jornalismo serio.

na ação de uniformizar a informação se impõe desinformação a nação.

devo por fim confessar que a tão almejada educação que é direito de todo cidadão e dever dos gestores, que por tantas vezes já foi proclamada é de total importância, o único detalhe vital, e que nesse exato instante ela não mata a fome que mata.

chamar o programa bolsa família de esmola só cabe aos que se emolduram na câimbra da ignorância.



Um comentário:

  1. Prezado Luiz,
    Não temos mais imprensa. O que temos é uma turma de aproveitadores e arruaceiros, como eles mesmo gostam de dizer dos outros. Por que os outros jornais (do Brasil inteiro e principalmente de São Paulo) não publicam uma linha sobre o processo contra a Rede Globo? Por que a vez deles chegará.

    Mas não escrevi para falar disso, e sim para responder seu email.
    Fique à vontade quanto aos poemas. Para mim, poema pronto é poema livre. E ainda mais quando já foi publicado.
    Mande-me as músicas que já estão prontas.Gostaria de ver o resultado.
    um abraço

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