que ladrem de suas frias
tribunas
os meros
entendedores do mundo real
por entre sombrias arrogantes
e prevaricadas
doutrinas
pré-datadas em cópias de felicidade
quiçá possam
entreter essa ínfima corriola
inutilmente
travestida de maioria
sem se dar conta
que a arte é alada
que as borboletas
emprestam suas cores
aos que riscam de
sorrisos o ar
aprender o
ofício de rabiscar dor
é como revestir-se
em seda de acasalamento
que a cada giração
do imaginário dá asas ao além
e faz ventilar a
regeneração da simplicidade
que serve de abrigo
ao oculto ensaio desejo
raro e inexplicável
da ciência sonhar
a vida é a intensa sentença
de viver
sem sonhos a
realidade é como um filme vazio
que não enche a
moringa de matar a sede...
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