costumo fazer arte
escrita, falada e cantada
meu microfone é
reservado, porque a prática comum
é a de dar voz aos
que falam o que a mídia quer ouvir
muito dos grandes
nomes da arte se perderam pelo caminho
talvez por baixar
demais as suas retaguardas
digo sempre que
jogar pedra a ermo
faz renascer o
ingrato tempo da lasca...
desde as entradas e
bandeiras somos os filhos à deriva
do que se pode
chamar de fardo das imposições
aplicado pelos
coronéis latifundiários, políticos safados
e também pela
senhora comunicação de quadrilha
essa sim, raramente
atingida nas suas lentes
em nome de uma tal
censura que a mesma promove
se a principal
prerrogativa do jornalismo é a isenção
como explicar uma
folha que nem é dupla na higiene
declara
descaradamente ao “moto serra” o seu apoio
devo confessar seu
xi-coçar puxa-saco, babão de holofotes
que sei “que país é
esse” e vos apresento... BRASIL!
mas, já em relação
a governos passados a coisa é meio escura
e pior fica quando
se trata de vossos vitalícios patrões
agora, na gestão
atual, se pode afirmar sem medo de errar
nunca houve tanta
distribuição aos menos favorecidos
e virando novamente
a mira para o lado dos coronéis
vós que sois nordestino
ainda que patriota canalha
sabeis o quanto
vossa imprensada imprensa
os fortaleceu em
nome da apoderação de terras alheias
tanto quanto ao
peso dos vossos encabrestamentos
digo também: transferir
a culpa das mazelas dos vossos eleitos
aos seus fictícios
pobres eleitores chega às raias da covardia
e diante dos erros
dos desqualificados institutos de pesquisas
hoje em dia nem os
jumentos confiam nas técnicas de apurações
mais uma vez
reforço não gostar dos nomes próprios
n’arte cabe todas
as nuances da abstração
relato de cabeças
fica por conta de jornalistas sérios
no pleno exercício
de suas distintas funções
o que passa bem ao
largo do senhor
é de vital
importância que o cabresto seja fantasia extinta
no carnaval das
redes comunicativas associadas a parlamentares
desde já e sem mais
delongas em linhas
folgo em vê-lo
alegre retumbante na maior distancia possível...
"Babão de holofotes...
ResponderExcluirfolgo em vê-lo alegre e retumbante na maior distância possivel.."
Faço minhas as suas palavras, Luis,
Te agradeço pela leitura e gentil comentário, ao poema em meu blog, Luis.
Aí,vim aqui. QUANTA RIQUEZA!
A começar pelo pássaro que és:
"Sou como um pássaro à reboque do vento, pousado no arame nas distâncias, com minha mente de giração a fitar a cidade e todas as suas luzes! "...
Suprema honra poder acessar sua inspiração, sentires e perceberes.
Grande abraço,
Carmen.