nada
poderia ser pior do que a própria sensação
de
não conseguimos caber nem naquilo que temos de pior...
ação
de nadar na reação em cadeia da inoperância ilibada
na
plena convicção de gerar total desinformação à revelia
sob
a caridosa pena de solidariedade do ministério carioca
não
vale a pena sentir pena porque toda pena é punição
a
descrença nos cabe dolorosamente feito serventia parida
nessa
jornada de mãos embaralhadas ao vazio pó que racha
não
só o caminho como também a alma maquiada de fé
somos
crentes da pena seletiva de nossas vaidosas vontades
só
presta aquilo que nós queremos, feito quereres individuais
e
de resto!... que se dane todo o mundo ainda mais alheio
diante
da pequena indiferença de ser ou não ser
condenados
a ter o que não se tem alcance
o
que nem dá pé e tão pouco lhe resta cabeça
o
que se esparrama além das nossas necessidades
atravessando
o rio de nunca preencher a margem de amar
então,
que cuspam pro alto os que estão livres de culpa
de
certo chuva de saliva não lhes faltarão como recompensa
e
quem acredita na cuca! e quem acredita na tela!
se
as mentes de mentiras morrem no seguir mentindo
pelos
anônimos cotovelos de tristes línguas castradas
nessas
inúteis tentativas de por datas em folhas,
de
por moldura mentos em vozes populares
nos
atuais estádios incansavelmente rechaçados de ibope
ainda
que não lhes faltem focos, flashes de interesses escusos
mas,
o que chega as raias da ironia é não perceber
que
certas caras que a comunicadora mor descarta,
tornam-se
cartas na manga desse aleatório jogo dançante
onde
quadrilhas com cara de bandas são araques daqui
a
se confundir com os eternos coronéis bandoleiros de lá...
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