a
tendenciosa desconstrução da sagrada palavra
pelo
imperativo cronológico dos calendários
tem
como serventia o simples onerar dos diálogos
a
viabilizar teses de monólogos com lucros fáceis
daqueles
que cinicamente saqueiam o erário alheio
com
a dúbia desfaçatez de suas gentis idoneidades
envoltas
ao nefasto arsenal de verdades fabricadas
pelo
curral seletivo do novelesco comando justiceiro
remanescentes
protozoários da cova dos sacos velhos
os
novos vulgo travestidos caçadores de si mesmos
devo
confessar aos emprenhados garbos da moda
que
nenhuma nudez ainda mesmo que castigada
cairá
prostrada diante da pedra por vezes negada
ou
sucumbirá as rijas reformas do tempo lascado
e
confesso mais aos tais doutos das atrocidades
quem
impõe a orgia das regras normalistas
ao
tão sagrado direito da livre comunicação
emprenha
o submundo lascivo de preconceitos
da
platinada sifilítica venal cãibra waackiana
amordaçando
a diversidade das redes coletivas
fomentando
a obrigação do silêncio induzido
e
quando não morre mesmo sem gerar substrato
envelhece
na pobre refração de esticar rugas
impostas pelas
maçanetas das portas do sucesso
combater a
enrustida covardia dos bajuladores
faz parte da itinerante
sentença de viver...
se é para escrever
histórias de cunho conveniente
a casta dos
emprenha-dores da infeliz castidade
prefiro rabiscar os
colhões da estória revolucionária
pairado nas asas do
audaz cavaleiro da esperança
a rascunhar o real pela
retina janela de sonhar
o sonho da felicidade
esta no plural dos coletivos
para ser feliz é
preciso primeiro acender a cidade...
Nenhum comentário:
Postar um comentário