sábado, 29 de junho de 2019

sobre estigmatizar-ação


do ferro em brasa marcado no lombo
ao aparo das rédeas sobre as fuças
adentrando pela cerca de cercar latifúndios
que corriqueiramente promovem os cercados
na proteção do cerco de arautos vagabundos
onde ontem nunca se revelavam os conluios  
mas hoje vaza interceptado a peso de hacker
desmoronando as rinhas da melindrosa corte
que desnuda em plena ausência de argumento
engasga-se na reles sifilítica verborragia
a estigmatizar o próprio reflexo no outro
numa anômala coação transitiva direta
que ao longo dos centenários em rugas
segue segregando a sociedade quase e sempre
de maneira tosca mesquinha e medíocre
emprenhando o fisiologismo familiar rasteiro
aliada as diversas oligarquias dominantes
através de manobras dolo politiqueiras
inerentes a qualquer vontade alheia...
onde a inveja esta para câimbra do homem
assim como o hectare para o esterco da rés
e a falta de memória jaz a entupir os bueiros
num viciado jogo piegas em que as regras
são apenas questões de necessidades particulares...
algo que remonta à tese do "pirulito chupado"
de origem norte mexicana em relação a afanação
daquilo que nunca foi verdadeiramente o sul
das terras petrolíferas anglo americanas...
e que, por fim, fortalece a coletiva expressão:
à esquerda: distribuição, direito social, revolução...
à direta: usurpação, estado de exceção, ditadura...

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