segunda-feira, 31 de outubro de 2011

informação de quadrilha


a nossa velha e vitalícia comunicação
é a verdadeira informação de quadrilha

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

comunicação não é negócio


sos, zyz, cambio! afiliados pedem licença por ondas vitalícias
herdeiros das antenas que fazem todos os tipos de negociatas
partindo sem princípios... no partido da base dossiê sf.171
imprensa imprensada e politicagem “tudo a vê com a tv”
na chibata do armarinho se apanha alinhado na dura expressão
comum ação comum geração comunismo gera comunicação

terça-feira, 25 de outubro de 2011

incendiária


o passado é como um conjunto de passos dados
e ainda que errôneos nada é capaz de apagá-los
nem mesmo o mais evidente fogo manuseado
conseguiria usurpar a memória com o seu rubro dolo
mas uma coisa é certa nessas incertas ondas furtivas
escritas pelos verdadeiros fazedores de “dossiês”
cabe lembrar que incêndio por meio de conduta ilícita
é algo real! e que essa tal famosa rede-mídia do cabaré
tem larga experiência no ramo dos fogos globalizados
com artifícios intencionais em queimas de arquivos...
ah! seu tupi “tupi or not tupi” we are not tupiniquim
se tu falasses daí, nóis decerto que ia saber daqui...
que o nosso presente não seja apenas o fácil presente
herdado pelos que lutaram contra a mal ditadura lei militar
com tendências a sustentar-se sobre um futuro vitalício  
da tão igual  dura e dita imprensa ramificada por afiliações ilícitas...
muitas cabeças já rolaram... restam diversas línguas por falar...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

conchavo


ah! se eu fosse do mar
decerto não teria o armarinho
minha rede seria o arrasto do pescador
na esperança do tempo das sólidas conchas
meus segredos o livramento das algas claras
sem praxes escusas, tratados de algo a mais
quem remeda conchavos com peixes
é a promiscua rede do embalo
que insiste em ser vitalícia

sábado, 15 de outubro de 2011

boçais da bossa



eu gosto da bossa nova,
não gosto é dos velhos boçais

terça-feira, 11 de outubro de 2011

rock notório


não tenho inclinações para o rock
deixo-o sempre em um rol qualquer
prefiro os curtos ou largos roques do xadrez
eles me protegem de um possível cheque- mate
já a questão do tal rock!  esse é roll
e escarra nas piegas vedetes da mídia
rock in rio! fuck your city rock not rio
sangue sugas da induzida audiência banal
parasitas dos manipulados dossiês globalizados
declaro meu amor eterno por todas vertentes do rio
porque ao descobrir janeiro, fevereiro era pleno carnaval
eu nem imaginava ser gero da cidade maravilhosa
e já eram grávidos os meus ávidos desejos de repúdio
as industrias de época em sua tendente azul comunicação

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

repetidor



pior do que não ter nada pra falar,
é repetir os que não dizem nada
alimentando esse ciclo de pobreza...

domingo, 2 de outubro de 2011

refazendo



muitas vezes somos apenas reflexos da nossa e de outras sombras,
então dançamos, vagamos, seguimos imos...
muitas vezes nem nos damos conta que o alcance das mãos
vai além do que imaginamos poder alcançar,
então esquecemos, deixamos, partimos imos...
muitas vezes somos dispersos, teleguiados ao ar relento tempo
e num girar temos e perdemos a noção do querer,
então ínfimos, choramos, ressentimos imos...
tão poucas são as vezes que cedemos do nosso por outrem,
tal qual raro é refazer as nossas teses.