quarta-feira, 11 de maio de 2011

ciúme


"na gema do amor
o ciúme passa às claras"

no amor é assim


vá ser feliz eu te deixo meus rastros
quem sabe um dia, resolva voltar
se ainda me tem resquicios de amor
cabe a reconstrução de juras partidas
nenhum mal é só teu
todo bem não é meu
nos ensina a vida
no amor é assim
quando se protege o fim
não se tem despedida

terça-feira, 10 de maio de 2011

?lógica?


a mera certeza é o perfeito desencaixe
entre a especulação das teses cientificas
e o tão complexo e ilimitado vácuo
existente da transformação das eras
nos constantes acidente geográficos
nas nuances abissais da biodiversidane
pela óbvia descoberta da incerteza humana
muitas vezes o limitado exercício da lógica
é como uma caixa de surpresa sem graça

sábado, 7 de maio de 2011

a


sou filho do som
do ventre, a origem
felizes sejam todos
os seus dias
mãe

sexta-feira, 6 de maio de 2011

desartes


onde andam aqueles artistas
que um dia escutei os seus cantos
em nome da revolução por mudanças
é certo que hoje ainda escuto alguns
mas, o resto eu nem sei, só sei é que vejo
velhos e tantos novos piratas de praxe e prazer
vocês e suas brancas bandas de alma tarja preta
aliadas dos bons copiadores das torpes rasteiras
vocês em suas desartes embuladas de lucro dinâmico
dos tecnocratas, bajuladores da america yankee
que seguem a multiplicar bobos pra uma corte careta
vocês e suas brancas bandas de alma tarja preta
associadas a curto prazo as redes de longo poder
vocês em suas desartes que soam nas usurpadas ondas
das donas dos autos falantes, de distintos cel. retrógados 
que seguem a multiplicar pobres desintegrados sem ar

quarta-feira, 4 de maio de 2011

sem vergonha


"o verdadeiro cúmulo do sem vergonha
são os acumulados que restam com vergonha"

segunda-feira, 2 de maio de 2011

arlequim de uma lágrima só


quem me olha te vê nestas distancias cortantes
pouco me sente nesse rasgo em dor
sofro como arlequim de uma lágrima só
só como vou pela sombra do sol
dessa triste canção sem primavera
por que não me mataste
ficaste a zombar de mim
por que sopraste no vento
um desalento sem fim
tu me arrancaste a última rosa
que dava vida ao jardim