quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

sem sentido


eu ando eu corro eu paro
eu falo eu grito me calo
me deito sento depois levanto
eu abro os braços faço de tudo
eu não disfarço
eu fumo e bebo demais
eu durmo e acordo depressa
eu escrevo vários poemas ai eu choro
enxugo os olhos faço de tudo
eu não disfarço
eu pego o telefone e ligo pra você
ninguém responde
eu abro a gaveta será que vai chove
não há sentido
nada mais

Um comentário:

  1. Faço minhas as suas palavras nesse momento. Mas se nada há sentido, já comecei a tentar dar sentido ao nada, a tudo.

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