sexta-feira, 28 de novembro de 2014

el diablo pelo menos tienes poesia...


somos o mais novo nascedouro, berçário da contravenção mundial. tudo e mais um pouco de qualquer assunto relacionado a desvios de verbas publicas, má conduta, gestão fraudulenta entre outros tantos desagravos nos pertence como réu confesso de causa. provavelmente, e com o total de acordo da nossa santa sagrada milionária imprensa responsável, nos demos conta que nos últimos 12 anos o país se encontra ladeira abaixo, num caos nunca visto antes, apesar de sermos ou estarmos entre os maiores produtores mundiais em todo tipo de gênero, de conseguirmos crescer com mais relevante e única distribuição de renda entre outros demais acessos sociais e que servem de modelo para as grandes “potencias” se é que isso merece algum apreço em ser mencionado.
fazemos parte do tal g20 e ainda assim estamos inclinados, afundados numa lama que finda no descarado retrato forjado por algumas dezenas de robustos cidadãos de bem, demasiadamente ricos na deriva do tempo de não prestar conta de nada... e que ainda exigem o poder de exercerem seus direitos de atropelar tantos outros direitos alheios.
mas, entretanto, todavia, porém, consta nos autos que o processo contra corrupção, que pede o final de financiamentos das campanhas políticas por empresas privadas, encontra-se retido em posse do “digníssimo” juiz g.m., um profissional vitalício de etiqueta oposicionista... o que não faz muita diferença conforme diz o “ilustríssimo” senador de mesma etiqueta a.n.f., em uma entrevista à tv senado, onde afirma que esse não é o motivo maior para o delito acima sublinhado, e aponta para outros tais como o de indicação para cargos públicos na torpe tentativa de dar a pecha ao atual governo.
o arauto de cunho ilibado é um acusador nato... apenas faz questão de esquecer em alguma gaveta secreta as danosas indicações que fizeram emprenhando todos os tipos de desvios nas privatizações do seu partido que foram medonhamente engavetadas...
– aaah minha avozinha!... beber água bebida ninguém quer assumir que o fez...
vamos lá, el diablo p.t. saudações não é o que se pode chamar de poço da honradez...
-- mas quem o é?...
e apesar de todos os seus índices governamentais serem politica e socialmente melhores que a soma de todos os outros... lá também há o pesado pacote de parlamentares corruptos...
-- algo assim como sarna adquirida por quase a maioria, independentemente dos rótulos...
mas, o cerco está se fechando!... a petrobras é o tiro no pé de todos... que sejam investigadas as denuncias, que se esclareçam as fraudes que a policia federal, com a total liberdade nunca dada antes neste país, possa lavar a roupa suja na frente de todos... só rezemos para que tudo isso aconteça bem distante dessa imprensa carteada composta de famílias com legendas obscuras, aliadas a coronéis oligarcas que só publicam o que lhes é conveniente...
devo confessar que o exercício politico é ação para aqueles que têm gestos nobres... diferentemente de uns e outros que assumem: se tratar de assunto “para salas fechadas” conforme “batman f.h.c., e seu pupilo par robin l.e.m., quando juntos dilaceraram a embratel”.
devo novamente confessar que a nossa memoria é curta, não aprendemos a reconhecer nem um palmo do que não seja apenas o que nos dá serventia... e pela nossa total fraqueza de não argumentar o equivalente a um conjunto vazio... vagamos intrépidos e renitentes a replicar o que todos os reles veículos de comunicação em quadrilha anunciam feito lições copiadas, sem nenhuma exceção, nos impondo as suas arrogantes conspirações diárias. ]
enquanto não aparecer caminho melhor a ser seguido... sigo poeticamente saudando a distribuição...

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

aos rotula-dores


devo confessar na dobra do pensamento
feito carta com selo de anunciar prosperidade
que a paciência também é mãe da criação
nela esta o relicário de guardar os beijos
que dão oriente de paz ao passador
seguir o aprendizado de revoar sonhos
é arte de contar nos dedos, ciência de mestres
coisa que criança cansa de saber brincar
mas pode se tornar exercício para poucos
ou melhor dizendo para loucos
se for com aprofundamento de giração
em guarnição de ar retido nos pulmões
para não dar vasão nem acolhimento de prosa
ao coito dos infelizes que não geram em bufas
o conteúdo dos conjuntos vazios
emprenhando n’alma a inércia do tédio
na mesmice de seus insignificantes rótulos vagos
se é para prostrar ação prefiro distribuir flores
quem nasce afluente rio enche o nascedouro mar
para em nado amor infinitamente desaguar 

sábado, 25 de outubro de 2014

sobre a conduta



dar corda a vida é ensinar a si e aos outros a desatar nós
só há liberdade quando as obrigações geram prazer
nenhum poder pode ser tão imenso
a ponto de desmensurar o conjunto união
nessa predestinada sentença de viver
aprendi a colocar o que chamo de pobreza d’alma
na linha de frente das minhas lembranças
assim ponho em prática o exercício de desarmá-las
em contra partida as melhores ações
guardo na parte mais intima do esquecimento
pois cada vez que as lembro
abro o sorriso de feliz cidade
toda verdade é o reflexo da conduta de cada ser
não se pode subjugar a expressão alheia
teleguiar pensamentos é emprenhar a mesquinhez
é necessário unir forças para a condução de todos
ao novo futuro de portas abertas à distribuição
desconstruir a ideia que somos o país dos oportunistas
faz renovar a esperança para giração das oportunidades...

terça-feira, 30 de setembro de 2014

carta vascaína


salve a nau caravela no horizonte da glória
posto que teu vasto mar é a fúria da gama 
e em teu porto seguro atraca à relva verde
tua estória contada soma grandezas à tua esquadra
no engrandecer lastros de tua malta histórica
jamais ninguém invadirá o teu sagrado santuário
nem mesmo lazarenta quarentena de boca rota  
forjada em milhões de rubros uniformizados
numa dança piegas de abadás sazonais
que num estranho conchavo de politicagem escusa
se apoderaram do cerrado em mando de campos alheios
associados à nefasta comunicação de grilagem atlântica
quadrilheiros do apito marcado, esquartejadores d’arte
farsantes da torpe ação de inventar realidade
tal qual a súbita degradante farra de dossiês engavetados
concebidos na conspiração dos arranques de araque
do espirro bando pó de traque desse mico armarinho
e ainda que a emprenhada rede da obra-macabra
sabote campos minando com suas traiçoeiras imposições
haverá um dia de prostrar o seu poder em chão frio
diante do brasão em punho, envolto ao manto da fuzarca
erguido por teus audazes combatentes cavaleiros
em luta contra essa corja criada de babas ladrões
reconduzindo as sentinas esses tristes sanguessugas 
finalizando de vez o arrastado tempo onde o ali
era o só negar e se gabar em reles via imperativa...

terça-feira, 23 de setembro de 2014

aos enquadradores


todas as meras mudanças de condutas
sem os devidos reconhecimentos de causas
soam como descasos, ausência de moral
feito poesia encomendada de selo pago ao cargo
no engodo nulo fardo das subserviências autorais
incapaz de gerar um diálogo, contar um causo
uma reles enlatada narrativa, quiçá um conto
e feito jornal de quadrilha, esquartejando a ética
embebedado tal qual bucha de incinerar balão
a passar como para-lamas desgovernados
em busca do sucesso ao custo do esticado pires
sem qualificação de compassos carnavalescos
fazendo prevalecer o triste transferir dor
que faz girar a roda sob a batuta do passo quadrado
no ensoado movimento de dança muda
herdada em sangue dos bois verdes generais
a murchar sem jamais florescer jardins...

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

duo elo


quase e sempre um diálogo social
é travestido em dois monólogos capital

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

sobre a direita


declaro descaradamente do meu bem estar
a todos os robustos esquartejadores da palavra
ainda que fracos das costelas sem alma
que insistem no enredamento de cirandas à direita
baseadas nas ladainhas dessa imprensa sanguessuga
que além de não somar uma prosa a dor latente
seguem subjugando melancolicamente a poesia...
devo intimamente confessar aos indóceis recalcados
que extrair saber dos que sabem é praxe fácil
mais vale à pena a necessidade do prazer contrário...
repetir o brado de que pobre quer trabalho e não esmola
sem nunca ter passado fome é demagogia democrática
portanto, ação chula, que nem merece reação...
até a própria esdruxula mira de miopia fascista
é capaz de concluir que os verdadeiros burros do país
são os bois verdes generais e seus retrógados herdeiros
coronéis carroceiros babões geradores das desigualdades
com suas genocidas rédeas em diretrizes cruéis,
veros chibata dores travestidos da dura justiça
que hoje aos montes balançam em cadeiras de pau
um a um na mórbida rotina da artrose mental
a suplicar pela misericórdia do seu deus desigual
devo novamente confessar aos sorumbáticos tolos
sem fazer uso eleitoral de tais direitos humanos
que heróis caros esnobes ilibados da mundana realidade
são apenas meros coadjuvantes faceiros às deslealdades
nesta trama enredada para vagabundos vilões mocinhos
num tipo de alvo servil à meta dos conjuntos ocos
que o melhor aprendiz caminho a ser seguido
é o de dar margem à generosa ação de distribuição
não dá pra ser feliz sem arriscar o giz na lousa...